O dia de S. Valentim é um bom momento para falarmos sobre o amor. Há um certo clima no ar - mais flores, mais corações, mais mensagens...
Vou aproveitar esta ocasião simbólica para falar mais de amor, com as amigas, com as vizinhas... mas sobre uma questão em particular - a intimidade emocional e o controlo do erro.
Há uma característica muito importante nos materiais criados por M. Montessori, que é o controlo do erro. Esta característica incorporada nos materiais, liberta o adulto e a criança de uma relação de avaliação. O adulto liberta-se de ter de comentar, de corrigir, de avaliar e de julgar a criança. Esta, por sua vez, tem a resposta que precisa para atingir a sua perfeição e compreender por si própria o erro, na medida que a sua própria maturidade avança.
Nesta libertação mútua, sai um peso enorme das costas do adulto e sai o medo de errar por parte da criança. E o amor acontece. Aquele amor do respeito pelo ritmo da criança, aquele amor da observação da conquista, aquele amor pela evolução, aquele amor pela concentração, aquele amor pela relação de ambos.
A cumplicidade que se gera nesse momento, cria intimidade emocional. Estabelece-se o vínculo, a presença, a disponibilidade, a segurança, a aceitação.
Como escreve Yvonne Taborda, no seu livro Dar Voz al niño, a intimidade emocional é vital para que as crianças nos procurem e nos contem o que mais as preocupa, as assusta, as aborrece, as inquieta, e quais são os seus interesses e o que as apaixona.
Criar intimidade emocional com as nossas crianças, traz mais e melhor amor.
Algo que nos pode ajudar, nesta missão de viver o amor é criar juntos. Aqui tens uns corações muito giros e fáceis de fazer.
Fiz um novo encaixe, para os encaixes metálicos. Acho que faltava lá um coração! Na falta de madeira ou de algo já feito, cortei a forma em espuma-eva de 5mm de espessura. Vai ser a surpresa do dia 14! 💚💛💜
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