23/03/2016

As pequenas coisas que nos ligam



Com a desculpa de que temos de preparar as crianças para o futuro, criamos barreiras. 
Ao impormos perdemos conexão.

É impossível prever como será o mundo daqui a vinte anos e qual o conhecimento necessário para ser "bem sucedido".
As crianças vão precisar mais do que conhecimento e do que aquisição de informação. O que vão sempre necessitar é de pensamento criativo, de envolvimento emocional e de capacidade de resolução.
Para um futuro incerto, as melhores ferramentas são o pensamento, o sentimento e a vontade.

Quando compreendemos os princípios de desenvolvimento da criança e observamos os seus movimentos e seguimos os seus interesses, criamos relações de conexão, de respeito e de felicidade mútua.
Temos de reconhecer as forças da criança, e na escola e na família trazer ao cimo essas forças através de uma educação bem aprofundada. Para isso é importante oferecer ás crianças variedade de experiências, procurando os seus sinais de entusiasmo, atenção e envolvimento.

A observação cuidada é muito mais apropriada que qualquer teste de valiação da matéria. Estes testes não valorizam a iniciativa, a criatividade, a imaginação, a curiosidade, o compromisso e a boa-vontade.
Valoriza-se muito o lado cognitivo. Mas, a criança é dotada de dons e talentos, que devem ser potenciados. A arte por exemplo, nas suas diversas dimensões, é uma forma de expressão que promove a unificação das capacidades da criança. A natureza é também o veículo perfeito para a construção criativa do pensamento. Qual o lugar dado ás artes e á natureza na educação? Como observamos as crianças nos diferentes contextos?

Vamos estudar um pouco de Howard Gardner e as Inteligências Múltiplas; um pouco de Loris Malaguzzi e as 100 Linguagens da Criança;  vamos estudar também um pouco de Rudolf Steiner e as Escolas Waldorf e a sua visão de crianças com dons e talentos;  e sobre o Adulto Preparado e a Observação da Criança tão mencionados ao longo da obra de Maria Montessori. 

Todos estes pensadores de educação, acreditam na criança.

Qual a tua opinião sobre este assunto?






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